Podemos constatar , através do texto e através das nossas experiências valorativas , que a realidade não nos é indiferente . De todas as vezes que emitimos um juizo de valor , afirmamos a realidade sob um ponto de vista pessoal , tomamos partido na ordem natural da realidade . As coisas , os objectos e as situações - os factos - ganham um novo sentido .
Fazemos a distinção entre factos e valores , considerando os factos como os acontecimentos , situações e objectos susceptíveis de uma leitura objectiva e os valores como as apreciações ou qualidade que atribuimos às coisas , situações ou pessoas . Deste ponto de vista , emergem dois mundos diferente , de um lado , o mundo objectivo , observável , concreto , dos objectos , acontecimentos ou factos . Do outro , o mundo subjectivo , das escolhas , das preferências ou dos valores . Sendo assim , esta distinção pode ajudar-nos na análise da acção humana , mas , na prática , não é muito correcta . Para o ser humano não há factos puros ; eles são sempre mediados pela sua experiência , emoções , pela sua interpretação .
Cada pessoa tem os seus valores , mas não atribui a mesma importância a todos os valores , tal como Max Scheler que coloca em primeiro lugar os valores religiosos , enquanto que eu colocaria a família . Mas afinal o que são os valores ? Partindo de uma análise ou leitura psicológica , os valores evidenciam-se como vivências ou pura experiência , aqui são meras preferências individuais , derivam directamente dos nossos desejos e , portanto , são subjectivos . Segundo uma perspectiva natural os valores não são coisas , mas antes qualidades das coisas e inseparáveis delas .
Por outro lado , não faz sentido falarmos de valores sem termos em conta o acto de valorar e , portanto , o sujeito que valora , este sujeito é alguém que escolhe e prefere em circunstâncias concretas . Os valores não são meras preferências do sujeito , não se deve confundir valor com valoração ; os valores não são coisas , mas não são independentes delas , referem-se sempre a alguma coisa , por forma a indicar-lhe uma qualidade ; não se pode falar de valores sem considerar a valoração , o sujeito que valora , porque os valores acompanham sempre o sujeito , que é um ser concreto , inserido num tempo e espaço ; os valores são bipolares tem sempre o polo negativo e o positivo , estes são hierarquizáveis , cada sujeito constrói uma escala de valores mediante a qual pautará todas as suas acções de vida .
domingo, 31 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Valorar
Valorar é o acto de atribuir valores a objectos, actos ou pessoas. Como diz no texto "nem todos os actos representam valores positivos", como bom, engraçado, ou até mesmo bonito, como podem ser negativos, como hipócrita, rude ou mau, a bipolaridade dos valores.
Ao valorar estamos a fazer juízos de valor, que variam em função da estética, da utilidade, etc.
Os valores atribuídos ao mesmo objecto variam conforme a pessoa, pois cada indivíduo tem diferentes opiniões, a subjectividade dos valores. Os valores também mudam conforme o estado de espírito, pois num momento posso estar feliz, e valorar algo positivamente, e noutro momento posso estar triste e dar ao mesmo ser, um valor negativo.
Estes valores também variam conforme a cultura em que o sujeito se desenvolveu, eu posso dar um valor positivo a algo, e na Ásia, ter um valor oposto, por exemplo, no mundo ocidental consíderamos uma vaca alimento, mas pelo contrário na Índia é considerado um Deus.
Além disso os valores também variam conforme o conceito histórico em que o sujeito está inserido, o que valoramos agora como positivo, há dezenas de anos, podia ser considerado uma ofensa.
O que difere entre os juízos de factos e os juízos de valor, é que os juízos de factos são irrefutaveis, e que os juízos de valor são subjectivos e pessoais.
Porém há valores que ultrapassam a subjectividade, pois são trans-subjectivos, ou seja, estão para além da subjectividade, e deveriam ser globais, mas, infelizmente, há sempre pessoas que não seguem os critérios: dignidade humana, fundamentação consensual e da democracia.
Segundo a escala hierarquica de Maslow, para realizarmos uma necessidade de um nível superior, devemos satisfazer as necessiadades que se encontram abaixo desta, como as necessidades básicas, etc.
Na minha opinião, a valoração é a capacidade humana, que mesmo dentro duma cultura igual, faz-nos ser distintos de todos os outros, pois todas as pirâmides dos valores, tem razões de ser diferentes, mesmo que os valores sejam os mesmos.
Jorge Vasconcelos, nº12
Resumo - 25/01/2010
Na lição número 36, enquadrada na unidade "Os valores: análise e compreensão da experiência valorativa", começámos por ler um pequeno texto que explicava como os valores são constantemente usados por nós, quer seja para caracterizar uma pessoa, um objecto, ou até mesmo um acto. Depois da leitura, a professora propôs que realizássemos uma resposta para a pergunta "Explique em que consiste valorar", utilizando todos os nossos conhecimentos sobre este tema, assim como os filósofos que se destacaram a estudá-lo.
Após a realização dos textos a professora pediu a alguns dos discentes que lessem os seus textos, e ajudou-nos a perceber o que deviamos melhorar.
No fim da aula, começamos a estudar a cultura, uma nova parte da unidade dos valores. Vimos que cada sociedade se designa pela sua cultura, que varia e pode ser observados pelos traços comuns entre as pessoas duma comunidade. A cultura é um conjunto de respostas, um sistema de simbolos, o modo de adaptação e a informação que nos é transmitida, mas também os novos elementos que são criados e adicionados á cultura. Por isso a cultura, na minha opinião, evolui, assim como tudo.
Jorge Vasconcelos, nº12
É o homem que confere valor às coisas
"Todos nós valoramos e não podemos deixar de valorar. Não é possível a vida sem proferir constantemente juízos de valor. É da essência do ser humano conheçer e querer, tanto como valorar. (...)
O nosso valorar recai sobre todos os objectos possíveis: água , pão , vestuário, saúde, livros, homens, opiniões, actos. Tudo isso é o objecto das nossas apreciações. E nelas encontramos já as duas direcções possíveis de todas as nossas valorações. Isto é : os nossos "juízos" de valor ora são positivos ora são negativos , umas coisas parecem-nos valiosas, outras desvaliosas. Água, pão, vestuário, saúde, etc. são valores positivos. Pelo contrário, nem todos os homens, nem todas as opiniões, nem todos os actos representam valores positivos, podendo acontecer que correspondam até a valores negativos ou a um desvalor."
Johannes Hessen, Filosofia dos valores
1. Explique em que consiste valorar.
O nosso valorar recai sobre todos os objectos possíveis: água , pão , vestuário, saúde, livros, homens, opiniões, actos. Tudo isso é o objecto das nossas apreciações. E nelas encontramos já as duas direcções possíveis de todas as nossas valorações. Isto é : os nossos "juízos" de valor ora são positivos ora são negativos , umas coisas parecem-nos valiosas, outras desvaliosas. Água, pão, vestuário, saúde, etc. são valores positivos. Pelo contrário, nem todos os homens, nem todas as opiniões, nem todos os actos representam valores positivos, podendo acontecer que correspondam até a valores negativos ou a um desvalor."
Johannes Hessen, Filosofia dos valores
1. Explique em que consiste valorar.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Análise de textos - Página 107 Manual (T.3)
Em que consiste valorar?
Depois da leitura e análise do texto, pode-se dizer que o conceito de valorar não se restringe apenas ao acto de estimar um momento, um objecto ou uma pessoa.
O Homem, como ser livre e não arbitrário, é orientado nas suas acções pelos seus valores, ou seja, o preferir uns valores e rejeitar outros influenciam os seus actos, a sua forma de pensar e de ver a realidade. Sendo assim, os critérios de valoração dependem de pessoa para pessoa e do seu estado de espírito, de época para época, de cultura para cultura.
Mas a verdade é que pertencemos todos à mesma “aldeia global” e para regular os comportamentos das diferentes pessoas, existem os critérios trans-subjectivos de valoração. Estes critérios são os que se podem considerar mais objectivos. Como analisámos nas aulas, até diferentes filósofos como Ortega Y Gasset e Maslow construíram as suas hierarquias dos valores de forma muito diferente, com critérios muito distintos. Para Maslow as necessidades fisiológicas são as que um indivíduo tem que satisfazer em 1º lugar, não quer dizer que sejam as mais valiosas, isso também depende do nível da pirâmide em que um individuo se encontra, por exemplo: se um indivíduo já satisfez as necessidades sociais e encontra-se no nível das necessidades de estima, para ele as necessidades que terão mais valor serão as que constituem o seu objectivo – as necessidades de auto-realização.
Para Ortega Y Gasset os valores úteis (o caro, o abundante, o necessário) já são menos valiosos que por exemplo os valores espirituais. E segundo Gasset, aos valores que ele considera positivos opõem-se os de pólo negativo.
Penso que, qualquer um de nós atribui ou já atribuiu um valor negativo a algo, para isso existe a bipolaridade dos valores.
Acho que seríamos autênticos robôs se gostássemos de tudo o que nos rodeia e se achássemos que tudo está bem. Isso tem um nome: é ser passivo, indiferente!
É claro que há coisas que irreversivelmente são valores positivos (água, pão, vestuário, saúde, entre outros).
Afinal de contas somos humanos, temos necessidades básicas, precisamos de comer, de beber, de vestir. Isso não podemos mudar mas podemos valorar.
Marisa Ferreira, nº16
Depois da leitura e análise do texto, pode-se dizer que o conceito de valorar não se restringe apenas ao acto de estimar um momento, um objecto ou uma pessoa.
O Homem, como ser livre e não arbitrário, é orientado nas suas acções pelos seus valores, ou seja, o preferir uns valores e rejeitar outros influenciam os seus actos, a sua forma de pensar e de ver a realidade. Sendo assim, os critérios de valoração dependem de pessoa para pessoa e do seu estado de espírito, de época para época, de cultura para cultura.
Mas a verdade é que pertencemos todos à mesma “aldeia global” e para regular os comportamentos das diferentes pessoas, existem os critérios trans-subjectivos de valoração. Estes critérios são os que se podem considerar mais objectivos. Como analisámos nas aulas, até diferentes filósofos como Ortega Y Gasset e Maslow construíram as suas hierarquias dos valores de forma muito diferente, com critérios muito distintos. Para Maslow as necessidades fisiológicas são as que um indivíduo tem que satisfazer em 1º lugar, não quer dizer que sejam as mais valiosas, isso também depende do nível da pirâmide em que um individuo se encontra, por exemplo: se um indivíduo já satisfez as necessidades sociais e encontra-se no nível das necessidades de estima, para ele as necessidades que terão mais valor serão as que constituem o seu objectivo – as necessidades de auto-realização.
Para Ortega Y Gasset os valores úteis (o caro, o abundante, o necessário) já são menos valiosos que por exemplo os valores espirituais. E segundo Gasset, aos valores que ele considera positivos opõem-se os de pólo negativo.
Penso que, qualquer um de nós atribui ou já atribuiu um valor negativo a algo, para isso existe a bipolaridade dos valores.
Acho que seríamos autênticos robôs se gostássemos de tudo o que nos rodeia e se achássemos que tudo está bem. Isso tem um nome: é ser passivo, indiferente!
É claro que há coisas que irreversivelmente são valores positivos (água, pão, vestuário, saúde, entre outros).
Afinal de contas somos humanos, temos necessidades básicas, precisamos de comer, de beber, de vestir. Isso não podemos mudar mas podemos valorar.
Marisa Ferreira, nº16
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Composição da Telma
Vou escrever uma passagem da minha vida difícil e que me fez ver realmente quem são os nossos amigos.
Até aos sete anos de idade, vivi a minha vida de igual modo à das outras crianças: cresci, brinquei, entrei na escola primária, fiz a primeira classe e até aqui, tudo bem, não tinha qualquer dificuldade.
Mas, aos sete anos tudo mudou. Tudo começou na sala de aula, a professora tinha escrito no quadro e eu não conseguia ver, então levantei-me sem pedir autorização e fui para a secretária da professora, mas também de lá não consegui ver. Quando a professora me viu lá começou a dizer que eu não podia estar ali, mas de uma forma muito chateada. Eu expliquei o que tinha, mas ela não acreditou, disse que era mentira e que era só para não passar as coisas no quadro.
Passados uns dias, foi lá à escola um oftalmologista para fazer um rastreio a todos. E foi aí que ele disse que eu via mal, ou seja, tinha problemas visuais mas não sabia do que se tratava. Só então, a partir daí, é que a professora acreditou em mim.
A minha mãe e o meu pai preocupados, levaram-me a muitos médicos particulares, mas nenhum sabia o que era ou como se chamava a minha doença. Foi então que, um tio meu, levou-me com os meus pais a um médico, ao qual ainda não tinha ido e foi ele que descobriu o que é que eu tinha e como se chamava. E chama-se “Stargart”, não sei se é assim que se escreve, mas é assim que se diz.
Pois é, uma doença rara, mas a mesma doença que a filha do meu tio, também tem.
Na escola, antes de isto tudo acontecer, eu achava que se chamava amigo quem me rodeava, desde os tempos do infantário, mas não, estas pessoas que eu considerava meus amigos não o eram realmente. Eles desprezaram-me, ignoraram-me, riram-se na minha cara, a gozar com o meu problema, enfim, sofri muito, mas até foi bom que isto tivesse acontecido, pois percebi quem realmente gostava de mim e quem me apoiava. O pior de tudo, é que os tive de aturar até ao quinto ano, ma mesma turma e sempre a sofrer. Como não me bastavam eles, os professores, no quinto ano, também não se importavam comigo e não me ampliavam as fichas para estudar, e nem tinha apoios.
Quando estava mesmo no fim do ano lectivo, a professora do Ensino Especial disse à minha mãe que era melhor para mim mudar de escola, para uma que iria ser boa para mim e que tivesse professores que fizessem tudo por tudo para me ajudar.
E assim foi, eu mudei de escola, fui para a EB 2/3 de São João da Madeira e lá fiz o sexto ano por disciplinas, em dois anos e depois fiz o sétimo, o oitavo e o nono como os outros.
Nesta escola, sempre tive boas notas e tive também professoras e funcionários que se preocupavam e gostavam de mim. Aqui, em relação aos amigos, também não tive nenhum da minha idade, mas isso nem é que me faça mal, porque eu dava-me muito bem e podia considerar como minhas amigas as funcionárias e algumas professoras.
Fui muito bem tratada naquela escola, durante cinco anos e feliz também.
Agora, estou numa escola secundária, e está a ser uma experiência muito boa e está a acontecer o que acontecia na escola em que estive anteriormente.
Isto tudo para dizer que mesmo eu que fui tão infeliz naquela fase, agora não ligo a mais nenhuma crítica que façam contra mim.
/ Telma Almeida
Até aos sete anos de idade, vivi a minha vida de igual modo à das outras crianças: cresci, brinquei, entrei na escola primária, fiz a primeira classe e até aqui, tudo bem, não tinha qualquer dificuldade.
Mas, aos sete anos tudo mudou. Tudo começou na sala de aula, a professora tinha escrito no quadro e eu não conseguia ver, então levantei-me sem pedir autorização e fui para a secretária da professora, mas também de lá não consegui ver. Quando a professora me viu lá começou a dizer que eu não podia estar ali, mas de uma forma muito chateada. Eu expliquei o que tinha, mas ela não acreditou, disse que era mentira e que era só para não passar as coisas no quadro.
Passados uns dias, foi lá à escola um oftalmologista para fazer um rastreio a todos. E foi aí que ele disse que eu via mal, ou seja, tinha problemas visuais mas não sabia do que se tratava. Só então, a partir daí, é que a professora acreditou em mim.
A minha mãe e o meu pai preocupados, levaram-me a muitos médicos particulares, mas nenhum sabia o que era ou como se chamava a minha doença. Foi então que, um tio meu, levou-me com os meus pais a um médico, ao qual ainda não tinha ido e foi ele que descobriu o que é que eu tinha e como se chamava. E chama-se “Stargart”, não sei se é assim que se escreve, mas é assim que se diz.
Pois é, uma doença rara, mas a mesma doença que a filha do meu tio, também tem.
Na escola, antes de isto tudo acontecer, eu achava que se chamava amigo quem me rodeava, desde os tempos do infantário, mas não, estas pessoas que eu considerava meus amigos não o eram realmente. Eles desprezaram-me, ignoraram-me, riram-se na minha cara, a gozar com o meu problema, enfim, sofri muito, mas até foi bom que isto tivesse acontecido, pois percebi quem realmente gostava de mim e quem me apoiava. O pior de tudo, é que os tive de aturar até ao quinto ano, ma mesma turma e sempre a sofrer. Como não me bastavam eles, os professores, no quinto ano, também não se importavam comigo e não me ampliavam as fichas para estudar, e nem tinha apoios.
Quando estava mesmo no fim do ano lectivo, a professora do Ensino Especial disse à minha mãe que era melhor para mim mudar de escola, para uma que iria ser boa para mim e que tivesse professores que fizessem tudo por tudo para me ajudar.
E assim foi, eu mudei de escola, fui para a EB 2/3 de São João da Madeira e lá fiz o sexto ano por disciplinas, em dois anos e depois fiz o sétimo, o oitavo e o nono como os outros.
Nesta escola, sempre tive boas notas e tive também professoras e funcionários que se preocupavam e gostavam de mim. Aqui, em relação aos amigos, também não tive nenhum da minha idade, mas isso nem é que me faça mal, porque eu dava-me muito bem e podia considerar como minhas amigas as funcionárias e algumas professoras.
Fui muito bem tratada naquela escola, durante cinco anos e feliz também.
Agora, estou numa escola secundária, e está a ser uma experiência muito boa e está a acontecer o que acontecia na escola em que estive anteriormente.
Isto tudo para dizer que mesmo eu que fui tão infeliz naquela fase, agora não ligo a mais nenhuma crítica que façam contra mim.
/ Telma Almeida
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Resumo - 13/01/2010
Na aula do dia 13 de Janeiro de 2010, começamos a apresentar o trabalho proposto pela professora na primeira aula do 2º Período. Cada aluno elaborou uma tela com o seu valor primordial, selecionou uma música e explicou ambos á turma numa pequena apresentação. Mais uma vez, vimos como os valores mudam de pessoa para pessoa e o modo como estes influenciam a nossa vida.
Mariana Nº15 :)
Mariana Nº15 :)
Resumo 11/01/2010
Na aula do dia 11 de Janeiro de 2010 continuamos a abordar o tema dos valores. Começamos por falar dos juízos de facto, que descrevem objectivamente a realidade, sem acrescentar qualquer comentário ou opinião pessoal; e dos juízos de valor, que são os que descrevem a opinião de um determinado sujeito assumindo uma atitude valorativa. Abordamos também a bipolaridade dos valores que fala na oscilação de cada valor entre dois pólos, um positivo e outro negativo. Em seguida, a professora escolheu dois moderadores para o debate, o Nuno e a Marisa, e começamos a discutir as perguntas colocadas na aula anterior. Falamo da maneira como valoramos a nossa liberdade e de como esta pode ter significados diferentes consoante a sociedade e contexto histórico em que vivemos.
Mariana Nº15 :)
Mariana Nº15 :)
Resumo - 06/01/2010
Na aula do dia 6 de Janeiro de 2010 continuamos a abordar o tema "Os valores: análise e compreensão da experiência valorativa". Começamos por concluir a revisão acerca da liberdade iniciada na aula anterior, para mais tarde fazermos um debate. De seguida corrigimos o trabalho de casa, cada um mostrou a sua pirâmide dos valores à turma e falamos sobre três grandes filósofos: Marx, que criou o comunismo, Freud, que desenvolveu a psicanálise e Nietzche, que fez uma crítica profunda à sociedade ocidental. Por fim iniciamos o debate acerca da liberdade.
Mariana Nº15 :)
domingo, 17 de janeiro de 2010
Tela Filosófica
Os valores: análise e compreensão da experiência valorativa
Frase da tela sobre a “Saúde”…
Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.
Dalai Lama
André Moreira.... espero que gostem da minha frase filosófica e que vos faça pensar um bocadinho no que nos está acontecer!
P.t.t.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Ligação do filme “ Sinas do Futuro” com o Determinismo e Numerologia ; e as Profecias de Nostradamus com a Liberdade
Quando uma cápsula do tempo é aberta na escola do filho, o professor depara-se com um estranho mapa numérico. Descodificado com uma imensidão de números, este mapa mostra profecias assustadoras: são datas de cada uma das maiores catástrofes globais dos últimos 50 anos, como terramotos, incêndios e tsunamis, tudo em perfeita sequência. Podemos considerar que este filme é mais um que trata do mesmo final, o fim do mundo, mas o filme tem outra face, onde revela o seu lado determinista. Todos os acontecimentos pensados por Lucinda que mais tarde aconteceram poderão ser chamados de puro determinismo científico. O Determinismo aqui surge com diferentes argumentos consoante o considerarmos do ponto de vista científico ou do ponto de vista filosófico, mas estamos mais perante de um determinismo científico, este que defende que todos os fenómenos ou acontecimentos podem ser explicados racionalmente de acordo com leis perfeitamente definidas. Desde que se conheçam os antecedentes, isto é, os acontecimentos passados, é possível prever os consequentes, ou seja, os acontecimentos futuros. Desde que se conheçam as causas, posso indicar os efeitos. O determinismo científico vê o ser humano como fenómeno integrante do Universo e apresenta duas formas diferentes para explicar: enquanto animal, o ser humano está dependente das suas características biológicas predeterminadas pelo seu património genético, isto é, está sujeito a um determinismo biológico; enquanto ser social, o ser humano está submetido ao determinismo social, isto é, às pressões do meio, aos valores, hábitos, crenças, etc., que vai assimilando pelo processo de socialização. Meros reflexos da educação, as nossas escolhas e acções não são verdadeiramente livres e pessoais. Numerologia é o estudo das influências e qualidades místicas dos números. Segundo a numerologia, cada número ou valor numérico é dotado de uma vibração ou essência individual e indicaria tendências de acontecimentos ou de personalidade, apesar de não haver qualquer evidência científica de que os números apresentem tais propriedades, tal como Lucinda e Caleb quando escreviam todos aqueles números.
O fim do mundo segundo Nostradamus indicaria o final do mundo nas proximidades do ano 2000, ante semelhante ameaça, se acreditamos nos profetas, somente nos resta uma opção: esperar. Naturalmente nem todos os acontecimentos segundo este coincidem na data, mas poderia ser dito que uns e outros se referem a um período de uns cinquenta anos que, na história da humanidade, não deixa de ser uma minúcia. Trata-se, como não, das profecias, vidências e textos sagrados que procedentes de todas as culturas vêem fixar o fim do mundo em torno do segundo milénio da nossa era. Segundo Nostradamus a nossa humanidade tem um início e um fim, logo uma Liberdade limitada e não infinita. Podemos tentar definir liberdade como a capacidade de o agente (enquanto sujeito dotado de consciência, vontade e racionalidade), sem qualquer tipo de coacção, se determinar mediante as escolhas que faz. Porém esta nunca seria uma definição correcta, uma vez que a liberdade é a afirmação da pessoa, vive-se, não se vê. E quem a vive é um ser condicionado, situado num espaço e num tempo próprios, num mundo de valores e significados. Por isso, a liberdade humana não é absoluta e incondicionada, ela exerce-se dentro de um campo real de possibilidades do sujeito. O facto de conhecermos bem as nossas possibilidades e limites permite que possamos fazer um bom uso da nossa liberdade.
/Afonso Santos
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Liberdade
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Resumo da aula de 04/01/2010
Começámos a primeira aula de filosofia do 2º Período iniciando um novo capítulo do programa - Os valores: análise e compreensão da experiência valorativa. Esclarecemos então o significado de valorar, um conceito relacionado com a experiência valorativa, e que no fundo significa o acto de atribuir um valor a algo, por parte de um sujeito que não se permanece neutro. Mas a principal pergunta que se levantava, e talvez a que cuja resposta seria a mais relevante, era "Afinal o que é um VALOR?" Filosoficamente, entende-se que valor refere-se a certo grau de atractividade que algo desperta em nós e não a coisas MATERIAIS.
Os valores orientam a nossa vida e influenciam as nossas decisões, determinando o que pensamos acerca do que é melhor ou pior. Por isso se diz que " o valor começa quando a indiferença acaba", pois ao darmos valor ao que nos rodeia, estamos a preferir umas coisas e a rejeitar outras - deixamos de ser passivos.
Sabendo isto, aprendemos novos conceitos relativos à matéria: os FACTOS, que são o que existe em si, independentemente de qualquer sujeito, a VALORAÇÃO, que é o sujeito atribuir valor ao facto, e JUÍZO DE VALOR, que é o que o sujeito expressa, a sua opinião do facto.
Dada esta matéria dos valores, a professora fez aos alunos diferentes propostas: pintar o valor primordial na nossa vida numa pequena tela para apresentarmos numa posterior aula; elaborar as nossas pirâmides dos valores (uma para os positivos e outra para os negativos); pesquisar quais os valores que se consideram materiais e espirituais; recolher alguns dados sobre três pensadores: Nietzsche, Marx e Freud; pesquisar a bipolaridade dos valores.
Na parte final da aula foram-nos relembrados alguns pontos importantes a ter em conta sobre a liberdade, que seriam úteis na compreensão e aprendizagem da nova matéria dos valores, já que estas estão interligadas uma com a outra.
Marisa Ferreira nº 16
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