quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Valorar

Valorar é o acto de atribuir valores a objectos, actos ou pessoas. Como diz no texto "nem todos os actos representam valores positivos", como bom, engraçado, ou até mesmo bonito, como podem ser negativos, como hipócrita, rude ou mau, a bipolaridade dos valores.
Ao valorar estamos a fazer juízos de valor, que variam em função da estética, da utilidade, etc.
Os valores atribuídos ao mesmo objecto variam conforme a pessoa, pois cada indivíduo tem diferentes opiniões, a subjectividade dos valores. Os valores também mudam conforme o estado de espírito, pois num momento posso estar feliz, e valorar algo positivamente, e noutro momento posso estar triste e dar ao mesmo ser, um valor negativo.

Estes valores também variam conforme a cultura em que o sujeito se desenvolveu, eu posso dar um valor positivo a algo, e na Ásia, ter um valor oposto, por exemplo, no mundo ocidental consíderamos uma vaca alimento, mas pelo contrário na Índia é considerado um Deus.
Além disso os valores também variam conforme o conceito histórico em que o sujeito está inserido, o que valoramos agora como positivo, há dezenas de anos, podia ser considerado uma ofensa.

O que difere entre os juízos de factos e os juízos de valor, é que os juízos de factos são irrefutaveis, e que os juízos de valor são subjectivos e pessoais.
Porém há valores que ultrapassam a subjectividade, pois são trans-subjectivos, ou seja, estão para além da subjectividade, e deveriam ser globais, mas, infelizmente, há sempre pessoas que não seguem os critérios: dignidade humana, fundamentação consensual e da democracia.

Segundo a escala hierarquica de Maslow, para realizarmos uma necessidade de um nível superior, devemos satisfazer as necessiadades que se encontram abaixo desta, como as necessidades básicas, etc.

Na minha opinião, a valoração é a capacidade humana, que mesmo dentro duma cultura igual, faz-nos ser distintos de todos os outros, pois todas as pirâmides dos valores, tem razões de ser diferentes, mesmo que os valores sejam os mesmos.
Jorge Vasconcelos, nº12

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