Começámos a primeira aula de filosofia do 2º Período iniciando um novo capítulo do programa - Os valores: análise e compreensão da experiência valorativa. Esclarecemos então o significado de valorar, um conceito relacionado com a experiência valorativa, e que no fundo significa o acto de atribuir um valor a algo, por parte de um sujeito que não se permanece neutro. Mas a principal pergunta que se levantava, e talvez a que cuja resposta seria a mais relevante, era "Afinal o que é um VALOR?" Filosoficamente, entende-se que valor refere-se a certo grau de atractividade que algo desperta em nós e não a coisas MATERIAIS.
Os valores orientam a nossa vida e influenciam as nossas decisões, determinando o que pensamos acerca do que é melhor ou pior. Por isso se diz que " o valor começa quando a indiferença acaba", pois ao darmos valor ao que nos rodeia, estamos a preferir umas coisas e a rejeitar outras - deixamos de ser passivos.
Sabendo isto, aprendemos novos conceitos relativos à matéria: os FACTOS, que são o que existe em si, independentemente de qualquer sujeito, a VALORAÇÃO, que é o sujeito atribuir valor ao facto, e JUÍZO DE VALOR, que é o que o sujeito expressa, a sua opinião do facto.
Dada esta matéria dos valores, a professora fez aos alunos diferentes propostas: pintar o valor primordial na nossa vida numa pequena tela para apresentarmos numa posterior aula; elaborar as nossas pirâmides dos valores (uma para os positivos e outra para os negativos); pesquisar quais os valores que se consideram materiais e espirituais; recolher alguns dados sobre três pensadores: Nietzsche, Marx e Freud; pesquisar a bipolaridade dos valores.
Na parte final da aula foram-nos relembrados alguns pontos importantes a ter em conta sobre a liberdade, que seriam úteis na compreensão e aprendizagem da nova matéria dos valores, já que estas estão interligadas uma com a outra.
Marisa Ferreira nº 16
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