sexta-feira, 19 de março de 2010

O que é o amor?

(no âmbito do Projecto de Educação Sexual (PES)

Definir o amor é uma tarefa difícil de fazer, pois para cada pessoa é diferente a forma de o viver.

O amor é uma atracção mais sentimental, até espriritual ou filosófica. A questão é que é demasiado comum atribuir o nome "amor" a outras atracções ou afectos que não o são verdadeiramente.
O amor é um sentimento puro, às vezes um pouco complexo, mas extremamente verdadeiro! Nasce no mais profundo interior e nunca se sabe quando vai surgir. Chega devagarinho, muitas vezes disfarçado, e instala-se nos nossos corações.

É uma lei da vida à qual não se lhe pode escapar. A força que nos torna guerreiros, a energia que move a humanidade, que a completa. Como dizia Aristóteles "O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a sua função é levar o ser humano à perfeição". Ele tem o poder da transformação.
Contraria as nossas regras, os nossos gostos, leva-nos a fazer coisas que antes seriam ridículas, mas que na verdade nos fazem felizes. Muda os nossos hábitos, faz-nos amar a música lenta, sonhar acordados. Torna adolescentes em adultos e velhos em adolescentes, não existindo regra nem idade , nada para além dele.

O amor ensina-nos a caminhar na companhia de alguém especial, sempre de coração aberto, sem querer nada em troca, apenas doando-nos por se saber que é nesse nobre sentimento que reside a realização dos nossos sonhos e a evolução do ser humano.

É muito bom que ele esteja presente em todos nós, porque é uma forma de dar sentido à vida. Porém, só quem amou de verdade pode compreendê-lo na sua plenitude.


Marisa Ferreira, nº16

4 comentários:

  1. O amor tem uma definição simples e concisa, internacional:

    O AMOR É UMA ILUSÃO INEXISTENTE! Um trabalho hormonal...

    Beijinhos Verónica Fraga*

    ResponderEliminar
  2. "O amor não pode ser tomado como ilusão , no sentido de inexistente, pois isso é negar necessidades fundamentais e a importância do contacto humano"

    "Podemos não gostar dele e negá-lo, mas ele continuará a existir como forma/qualidade de vínculo e troca emocional sendo, para quem o aceitar, SAUDÁVEL"

    Com ele vivemos, sem ele, apenas passamos pela vida.


    Beijinhos,
    Marisa Ferreira

    ResponderEliminar
  3. Depende do amor de que falas Marisa, se falas do amor fraternal, parental, sim, devemos viver envoltos nele. Caso te refiras ao amor/paixão, então é efectivamente uma ilusão inexistente, um trabalho hormonal que, passado três anos, no máximo, cessa.

    Se o amor/paixão existe, por que há gente ansiosa pelo achar, mas impossibilitada (devido à fealdade ou timidez) a recebê-lo? Por que mulheres/homens são vítimas de violência doméstica? Por que uns têm sorte e outro não? Serão esses diferentes em virtude dos "pneuzitos" a mais ou da personalidade fraca?

    Se o amor/paixão existe e é tão belo e essencial, por que motivo nos deparamos com a traição em praticamente todos os casais?

    Sou como Tomé: "Ver para crer!". Enquanto o amor não se afigurar real para mim, nunca poderei afirmar que existe. Momentâneamente continua a ser um trabalho hormonal, uma necessidade biológica, uma espécie de cio mais prolongado (afinal temos que nos reproduzir)!

    Não considero o amor/paixão essenciais para a vida, é perfeitamente possível VIVER sem ele, e viver feliz, talvez até mais do que aqueles que usufruem desse sentimento, frequentemente infecto!

    Beijinhos Verónica*

    Gostei muito do texto e do comentário, apesar de não concordar (em suma, gosto muito de tudo o que aqui se escreve) =)

    ResponderEliminar